Desde 1960, quando os primeiros computadores chegaram nas empresas, a tecnologia se tornou um instrumento importante para melhorar as ferramentas de controles operacionais, tais como faturamento, estoque, folha de pagamento, finanças e contabilidade. Atualmente, é algo cada vez mais atuante no cotidiano das mesmas.
Isso porque, hoje a tecnologia oferece oportunidades construtivas, ou seja, não está presente apenas nos itens de informática e nos aparelhos eletrônicos, mas também, em diferentes processos, entre eles, na transferência de dados, no monitoramento de máquinas, na prevenção de acidentes, nos diferentes tipos de sistemas, no processamento das informações, na comunicação e em muitas outras áreas.
Com o emprego dessas soluções, a vantagem competitiva das organizações cresceu já que, independentemente do nicho de atuação, as melhorias desses processos contribuíram para a redução das despesas extras. Assim, proporcionou um aumento da lucratividade e do capital de giro, viabilizando a permanência das empresas no mercado.
2018: o ano do início da mudança
Percebemos que enquanto no passado os negócios operavam baseados em modelos mais burocráticos, nos dias atuais a busca incansável é para encontrar maneiras que levem ao reconhecimento de corporação digital. Para atingir esse objetivo e manter o cliente engajado, a solução encontrada durante o período de recessão econômica está no investimento de estratégias tecnológicas diferenciadas.
Para se ter uma ideia, de acordo com uma consultoria divulgada pela Forrester Research, o mercado global de tecnologia deve apresentar números positivos em 2018. A estimativa é que o setor cresça 4% neste ano, o que significa uma valorização de US$ 3 bilhões. Um dos fatores que contribuem para isso é a forte movimentação do mercado para a indústria 4.0. Atualmente concorrentes, fornecedores e clientes já se projetam nos processos de digitalização para ganhar eficiência e encontrar outras formas de negócios.
O avanço das transformações obtidas na indústria também devem causar grandes impactos econômicos e sociais em um curto espaço de tempo e deixar as organizações ainda mais interligadas. Segundo projeções da Cisco Systems, líder mundial em Tecnologia da Informação (TI), até 2020 cerca de 50 bilhões de fatores, entre máquinas, sistemas, objetos e pessoas, serão conectadas por meio da internet, o que pode acarretar em um aumento de 21% nos lucros gerados pela iniciativa privada e, com isso, injetar US$ 19 trilhões na economia global nos próximos três anos.
Nesse aspecto, os investidores enxergam que quanto maior o número de pessoas conectadas, maiores as possibilidades de negócios na nuvem. Para identificar essas oportunidades, é preciso lidar com três decisões importantes ao iniciar um trabalho com tecnologia: primeiro é se desejar investir em uma inovação radical que movimenta o setor e provoca reações de admiração e espanto e incomoda o concorrente; segundo se pretende investir no incremental que é um rearranjo de processos antigos e, por fim, se quer investir em uma inovação substancial que é a de uma tecnologia já existente.
A Sotreq, por exemplo, empresa com 76 anos de atuação no mercado e uma das maiores revendedoras de soluções, produtos e sistemas Cat®, tem investido fortemente no universo digital não somente para se destacar da concorrência, mas para mostrar a sua responsabilidade e compromisso com os negócios dos clientes. Exemplo disso é que no último ano, a companhia desenvolveu uma ferramenta denominada SotreqLink que é capaz de diminuir os custos de operação e manutenção de uma frota de equipamentos.
Trata-se de uma plataforma totalmente online que reúne todos os serviços e processos utilizados no dia a dia. Por meio do SotreqLink, o cliente consegue verificar status do equipamento, como alertas de manutenção, falhas, eventos e SOS que aparecem para as máquinas. Isso ajuda na tomada de decisões preventivas, evitando o acontecimento de falhas catastróficas. Sendo assim, abrange toda e qualquer necessidade ou tipo de relacionamento do cliente com a Sotreq e com todas as áreas envolvidas.
É importante ressaltarmos que quando falamos de transformação digital não é possível não abordarmos sobre sistemas, como TI bimodal, que é um termo utilizado pelas companhias que lidam com a passagem da TI tradicional que é a geração de valor focada em performance de tecnologia da informação da empresa. Essa TI bimodal é responsável pela transformação do negócio e é onde está baseada a receita e a experiência que o sistema vai trazer. É uma tendência que além de automatizar processos contribui para a mudança cultural da empresa.